quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Sexo é a chave da felicidade para os idosos


08 de Dezembro 2011



Só para quebrar o estereótipo!


Segundo o levantamento realizado  no Encontro Anual da Sociedade Americana de Gerontologia a 238 pessoas com mais de 65 anos de idade revela-nos que a frequência da actividade sexual nos idosos tem a ver com a sua felicidade. Por outras palavras, a actividade sexual entre idosos vai ser importante na medida em que pode melhorar o bem-estar físico e psicológico e também emocional do casal.
Estatisticamente, 60% dos idosos faziam sexo mais de uma vez por mês, consideravam-se como “muito felizes”; 40% dos idosos não tiveram qualquer relação sexual nos últimos dois meses.
Quando esse grupo de idosos foi questionado sobre a felicidade do seu casamento, 80% dos que faziam sexo com mais frequência disseram que eram felizes e 59% não possuía vida sexual.

 Adrienne Jackson (autora da análise e professora da Universidade Agrícola e Mecânica da Flórida, nos Estados Unidos) afirma que “Ao destacarmos a relação entre sexo e felicidade, podemos desenvolver e organizar intervenções específicas na saúde sexual dos idosos, um segmento crescente da nossa população”.


Catarina Patrocínio

Nº1, 2ºGS



Idosos com vida sexual ativa são mais satisfeitos no casamento e com a vida em geral

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Casos de violência sobre idosos mais denunciados

Texto Original

Com a colaboração da Associação Prtuguesa de Apoio á Vitima (APAV) e a participação também de alguns idosos utentes da vizinha Casa S.Pedro, a Misericórdia de Alverca organizou, no dia 25 de Outubro, uma sessão sobre o tema "A violência na terceira-idade".
Joana Menezes, têcnica da APAV, explicou que este tipo de problemas tem vindo a crescer ou pelo menos  é mais denunciado. São situações que ocorrem sobretudo no seio familiar e no ambiente onde o idoso vive, mas que as vítimas  muitas vezes não denunciam, por vergonha, por medo ou pr desconhecimento dos seus próprios direitos.
Só entre 2000 e 2009, a APAV teve conhecimento de 8124 crimes de violência doméstica contra pessoas idosas e de 976 casos de crimes contra  património de pessoas idosas. A especialista da APAV frisou que esta violência pode manifestar-se pelas mais variadas formas, desde a agressão,psicológica ou sexual até ao abandono e á negligência. Existem também os chamados casos de "violência financeira" em que terceiros se procuram apropriar de bens dos idosos, abrigá-los a assinar documentos ou tentam tomar decisões por eles sobre os seus bens.
Joana Menezes recomendou aos cerca de 40 idosos que assitiram à sessão que denunciem sempre situações que sejam vítimas. "Não devem permitir que os tratem como crianças, não se devem calar, devem gerir as vossas contas e bens, nâo devem ter vergonha de apresentar queixa às autoridades, à Segurança  Social ou à APAV e não se devem isolar", referiu, acrescentado que têm aumentado os casos de idosos que são vítimas de atitudes familiares ou de outras pessoas mais chegadas e também os casos de assaltos e de burlas.

Texto Modificado

No dia 25 de Outubro de 2011 foi realizada uma sessão na Misericórdia de Alverca sobre a “Violência na Terceira Idade” , quem realizou  esta sessão foi a Misericórdia de Alverca com a colaboração da APAV ( Associação de Apoio à Vitima) , e a audiência era constituída por idosos. 
Segundo Joana Menezes, técnica da APAV este tipo de problemas têm vindo a crescer ou são mais denunciados. Estas situações ocorrem no seio da família e no ambiente onde o idoso vive, muitas vezes as vitimas não denunciam o caso por terem vergonha, por terem medo ou por desconhecimento dos seus próprios direitos.
Entre 2000 e 2009, a APAV teve conhecimento de 8124 crimes de Violência Domestica contra os idosos, esta violência pode-se manifestar das seguintes formas: agressão, psicológica ou sexual, abandono e  neglicência. Existem casos de ” Violência Financeira”, em que terceiros apropriam-se dos bens dos idosos, do dinheiro, obrigam-nos  a assinarem documentos e tentam tomar decisões em seu nome.
Têm aumentado os casos da violência nos idosos por parte dos familiares ou por pessoas que lhes são chegadas, são vítimas de burlas ou de assaltos.
A técnica da APAV, disse aos idosos presentes na sessão que denunciassem sempre os casos de violência. Ainda referiu que não deviam ter vergonha em denunciarem o caso à Segurança Social ou à APAV e que não se devem isolar.


Opinião

 Quando os idosos sofrem de algum tipo de violência, devem denunciar o caso, pois existem associações e pessoas que podem ajuda-los a ultrapassar aquilo que estão a viver.
Muitos idosos não denunciam por vergonha, por medo ou porque não sabem os direitos que têm.   A vergonha social ( os que os outros vão dizer ) por vezes também é um obstáculo.
Muitas vezes estes actos de violência são cometidos  por familiares do idoso.  É importante  conhecer  o meio em que ele vive se não está em situação de abandono, muitas famílias abandonam os seus idosos, ou de coacção. Há famílias que têm os idosos em casa, porque querem ter acesso aos seus bens, e muitas vezes tomam decisões sem estes terem conhecimento.
Muitos idosos isolam-se porque tem vergonha que as pessoas saibam daquilo que estao a passar, e muitas vezes são desconfiados quando alguém lhes quer ajudar pois pensam que  lhes vai acontecer  o mesmo.
É necessário consciencializar o idoso que estas situações são crimes e que devem ser denunciadas.

Esta Nóticia foi tirada do Jornal Voz Ribatejana, dia 9 de Novembro de 2011.


















Longevidade. Desafios e Respostas


O que entendemos nós pelo conceito “envelhecer”?
                                                                 http://www.laridosos.net/porque-e-como-se-envelhece-longevidade/
Esta palavra representa nos dias de hoje um fenómeno complexo e, diria, tabu, pois constitui um processo subjacente a todo e qualquer ser humano, e, por conseguinte ninguém ouse afirmar que é algo que só acontece aos outros ou ao vizinho. Envelhecer apresenta-se como um acontecer concreto no tempo e no espaço de todo o ser humano desde que nasce até que morre, e a mudança do corpo torna-se visível aos nossos olhos. É então importante referir que um estilo de vida saudável e uma preocupação com a manutenção da saúde faz parte integrante da jornada do Homem pela Terra, e, também, um empenho na qualidade de vida para uma longevidade saudável.
A longevidade incorpora a saúde física, as relações sociais, as crenças religiosas, o nível de dependência, o bem-estar mental; psicológico e emocional, o meio ambiente e por último os objectivos; os padrões; as expectativas e as preocupações da pessoa. Por conseguinte, este conceito adequa-se inteiramente com o processo do envelhecimento.
Com o avançar da idade surgem os estereótipos. Estes dão conta, na maioria, de que o idoso se torna inutilizado e carecido de qualquer actividade e função, dado que a jovialidade é o momento em que se consegue atingir e alcançar todas estas exigências impostas pela sociedade. É, pois, de suma importância acabar com estes estereótipos e apresentar os vários motivos e causas pelas quais é essencial apostar numa qualidade de vida e dar a conhecer o quão importante é o envelhecimento aliado a uma longevidade saudável e, de referir que a ancianidade com qualidade de vida requer que se respeitem os direitos de liberdade e igualdade, sendo importante que o idoso continue a desenvolver actividades e que possua uma participação activa no seu meio, desde a família, aos amigos e na sociedade. Esta faixa etária tem o direito de viver a vida com qualidade como qualquer outra pessoa e deixar para trás a ideia de que todos os idosos são débeis, surdos, senis e que não se conseguem adaptar à mudança.
Mundialmente o fenómeno do envelhecimento está acima da natalidade, observando-se um crescente de pessoas envelhecidas em quase todo o mundo. Contudo, o envelhecimento é, na maioria considerado um facto negativo, quando deveria ser visto como um benefício e uma experiência positiva, dado que é um processo composto por experiências de vida, de desenvolvimento e de sabedoria.
Para finalizar resta referir que, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), no ano de 2025 haverá mais de um bilião de pessoas com mais de 60 anos, sendo que ano de 2050 o número duplicará. Face e estas estatísticas é importante apostar numa qualidade de vida redobrada para que a longevidade não seja um peso mas uma dádiva.

Deolinda
2º Gs


sábado, 26 de novembro de 2011

O AMOR E O SENTIDO DA VIDA


Seria uma mais-valia para toda a sociedade a existência de um conhecimento mais aprofundado sobre a Gerontologia e todo o processo de envelhecimento inerente à vida.
Desde que nascemos até à morte estamos num processo de envelhecimento gradual, desta forma seria importante que todos os indivíduos tivessem esta consciência.
A consciência que todo este processo de envelhecimento não pode passar por nós sem pensarmos nele, sem percebermos que em cada dia que passa estamos a construir passo a passo o caminho para a nossa velhice, e se todos nós queremos ter uma velhice feliz e digna, tal como queremos que tudo o que iremos percorrer até lá seja com qualidade, desta forma temos que iniciar o mais cedo possível a construção da uma vida com qualidade.
Hoje mesmo vamos todos dar mais atenção e valor à vida!
Vamos procurar ter uma alimentação saudável, fazer exercício físico, procurar dar atenção aos sinais de alerta do nosso corpo, como por exemplo parar para pensar quando o nosso corpo nos responde com “dor”.
Não podemos descorar que a dor é um sinal de alerta, é um alerta que temos que saber ouvir e perceber e não esquecer que por vezes a dor do corpo é uma enfermidade da alma.
Hoje em dia uma das doenças da moda é o “stress”.
Como todas as outras, esta é também uma doença que temos que começar a ouvir e descortinar os sinais de alerta que nos chegam através do nosso corpo (dores de estômago, falta de apetite, apatia, etc ).Quando estes sinais aparecem é importante ouvi-los e tentar perceber qual a sua origem.
Uma boa saúde física só existe se a nossa saúde mental estiver bem alimentada e vice-versa, por isso é importante dar ouvidos ao nosso “eu”, aprender a relaxar nos momentos menos bons, parar quando o nosso corpo nos pede repouso e acima de tudo AMAR.
O amor é a cura para muitas enfermidades.
Vamos amar e procurar o sentido da vida, com esta receita magnifica, teremos certamente um processo de envelhecimento mais feliz e iluminado, e até ao nosso ultimo suspiro viveremos com a certeza que tudo o que vivenciámos até aquele momento, valeu a pena!

Cristina Braz
2ºAno-Turma GS
Lisboa, 26 de Novembro de 2011

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Principais causas de morte em Portugal

Os progressos das ciências da saúde, nas últimas décadas, têm tido um papel fundamental para o aumento da longevidade, mas em Portugal a realidade fica ainda abaixo dos padrões europeus, assim os últimos anos de vida são, muitas vezes, acompanhados de situações de fragilidade e de incapacidade.
Em Portugal, as principais causas de mortalidade em idosos são:
*  O acidente vascular cerebral (AVC) - esta  é a primeira causa de morte e um dos maiores motivos de incapacidade, (39% do total de óbitos);

*      Os tumores malignos, (20% do total de óbitos);
Estes dois grupos perfazem 59% do total de óbitos em 2000, segundo o INE.

*      As doenças do aparelho respiratório, (pneumonias).

Causas de morte não natural:
*      Acidentes domésticos e de viação, (as quedas são a primeira causa de morte a partir dos 75 anos).

*  Suicidios, (Segundo o INE, a taxa deste tipo de mortalidade sem uma causa definida em 2008 ascende aos 64,5 por cem mil habitantes).

O envelhecimento é um processo natural próprio do ciclo de vida e tem de ser vivido com qualidade, dignidade, saúde e autonomia o mais tempo possível.
Para promover um envelhecimento saudável é necessário envolver várias entidades, nomeadamente da saúde, educação, segurança social, meios laborais, aspectos económicos, justiça, planeamento e desenvolvimento rural e urbano, habitação, transportes, turismo, novas tecnologias, cultura e os valores instituídos em cada sociedade e em cada cidadão.
Recomendações para um envelhecimento saudável:
- Informar e formar as pessoas idosas sobre:
*      actividade física moderada e regular;
*      estimulação das funções cognitivas, lendo, jogando;
*      manter uma rotina de sono-vigília;
*      ter uma boa alimentação, hidratação e eliminação;
*      evitar a automedicação;
*      sair, passear, conviver;
*      anular situações domésticas que possam provocar acidentes;
*      informar de serviços disponíveis que permitam segurança e independência, (serviço de telealarme, ajudas técnicas);
*      informar em caso de violência ou negligência quais os organismos de ajuda existentes.

Paula Arsénio

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Eu e o Idoso

....Era uma vez uma menina que cresceu e se fez mulher e que continua a gostar e acima de tudo a respeitar o IDOSO.
Hoje, tendo eu 45 anos e os meus pais 80 anos, vivo a realidade da terceira idade bem próxima de mim, o que ainda aumentou mais a minha curiosidade pelo curso de Gerontologia Social.
Sendo a Gerontologia, a ciência que estuda o processo de envelhecimento humano, cabe-nos a nós futuros Gerontólogos, divulgar e ajudar a um envelhecimento activo, para que o IDOSO tenha qualidade de vida e seja tratado com dignidade.
…De repente … começo a sentir que o tempo passa, que os ponteiros do relógio avançam e que gradualmente todos ficamos mais velhos, independentemente do estatuto, da raça, sexo ou credo. Ao longo da minha caminhada tenho sentido dificuldades e limitações em  entender o IDOSO, ainda mais quando penso na doença do meu pai, a doença de Alzheimer,  mas tento continuar o meu percurso e conquistar o espaço entre mim e o sénior.
Através da Gerontologia, tenho aprendido que o mais importante, é respeitar o IDOSO e aquilo que ele representa na sociedade, para mim, para nós, para os outros, para o próprio. A idade é inevitável, mas há coisas que a tornam mais jovem e feliz. A tecnologia é disso um exemplo: os telemóveis, o i-phone, o i-pad, o facebook, as redes sociais, poderão ter um impacto social e psicológico enorme no IDOSO, mantendo-o vivo, mais próximo dos que lhes são queridos, com mais segurança e com maior acesso à informação. A tecnologia melhora a vida, tornando-a mais confortável e facilita a locomoção.
A mim, resta-me contribuir para a qualidade de vida do IDOSO, para o sucesso da velhice e apelar a todos que vejam o IDOSO como um sábio, aquele que plantou a semente, que outras gerações irão colher…

Natália Fonseca      2º Ano de Gerontologia Social

18 de Novembro 2011
www.blogdogusmao.com.br

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Avós e netos a cozinhar juntos nas escolas

Com o objectivo de combater a exclusão social dos idosos, surge o projecto Culinarium. "Em 2050, a média de idade da população portuguesa vai ser de 50 anos". É com esta afirmação que Sandra Ramos, de 29 anos, começa a explicar o projecto ao P2. "O Culinarium promove o envelhecimento activo da população" e, cada vez mais, "temos de desenvolver novas actividades para ocupar os nossos idosos".
  A ideia de Sandra, oriunda da Bélgica e que fez equipa com Cristina Silva Bastos, de 28 anos, e Francisco Pereira Gomes, de 31 anos, é juntar avós e netos na cozinha, na escola. O Culinarium é uma das dez ideias finalistas do concurso promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação Talento, com o objectivo de premiar e pôr em prática uma ideia de portugueses na diáspora em colaboração com residentes.

O Culinarium quer combater dois problemas: o isolamento dos idosos e a obesidade infantil, através da promoção de uma alimentação saudável. Quem melhor do que os avós, que têm tempo, paciência e hábitos alimentares mais saudáveis, para iniciar as crianças às práticas agrícolas e à cozinha? "Novos saberes, novos sabores" é o slogan da ideia que deseja "partilhar receitas" e "reavivar a tradição gastronómica portuguesa", reforçando os laços familiares.

"Tal como as crianças aprendem a ler, a escrever, a contar ou a fazer desporto, nós propomos que também aprendam a cozinhar para terem uma dieta equilibrada e uma vida mais saudável", continua Sandra Ramos. Mas desenganem-se os professores se pensam que vão ter mais trabalho. É aqui que entram os idosos, os avós, para que tenham uma ocupação útil. "Vamos fazer com que as crianças e os avós sejam os embaixadores da alimentação saudável junto das famílias", imagina Sandra Ramos.

Da teoria à prática, a ideia finalista quer lançar o projecto-piloto numa instituição em Cascais. "Queremos actuar junto das crianças mais novas, para combater o problema da obesidade de raiz, e não quando já estão com excesso de peso", explica Sandra, que foi para Bruxelas há três anos.

Numa época de crise em que as hortas urbanas estão a ressurgir nas cidades, o projecto quer ainda levar as hortas para a escola, num "regresso ao que é tradicional, saudável e biológico". A equipa quer partir de Cascais para o resto do país, tendo já programado datas concretas para a realização e expansão do projecto: a 12 de Janeiro de 2012, o Culinarium é implementado; sete meses depois, no início do ano lectivo de 2012/2013, a experiência poderá alargar-se a todo o país. De seguida, a equipa quer fazer intercâmbios "entre os vários núcleos" onde se aplicou a ideia Culinarium, juntando avós e netos de todas as regiões do país. "Queremos assim promover uma troca de experiências gastronómicas a nível nacional". E depois virá o livro de receitas.

Para pôr o projecto no terreno, caso o Culinarium não ganhe o prémio de 50 mil euros do concurso Faz - Ideias de Origem Portuguesa, a equipa espera obter apoios das autarquias, à semelhança do que foi feito na Austrália, com o programa The Kitchen Garden Foundation, no qual Sandra Ramos se inspirou.
Publicado no Jornal PÚBLICO do dia 7/7/2011

sábado, 9 de julho de 2011

Nada me faltará

Para Reflexão

"Nada me faltará" foi o titulo da ultima crónica que Maria José Nogueira Pires escreveu e que foi publicada no Jornal de Noticias do dia 7 de Julho.

Poderá ler a crónica Aqui


Maria José faleceu dia 6 de Julho.



Maria Antónia Calvo

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Dicas para viagens de Idosos

Antes de qualquer programação de viagem, o idoso deve conhecer os seus direitos, afinal o cuidado com idosos não é uma questão de educação, mas um dever legal, exigido pelo Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03), que protege pessoas com idade igual ou superior a 60 anos;

Consultar o médico, para um breve check up antes da viagem é ideal;

Se o idoso usa algum medicamento, deve levá-lo na viagem e deixar sempre em lugar de fácil acesso;

Durante o trajeto de viagem e no local de passeio, resista às tentações gastronômicas, principalmente, àquelas apimentadas e fortes;

A alimentação da viagem deve ser feita de acordo com a saúde do viajante, porém alimentação leve e saudável e bastante líquido são essenciais;

Carregue uma bagagem leve. Nada de levar metade do seu guarda-roupa e use malas práticas;

Durante a viagem e passeios, é sempre bom estar acompanhado de uma outra pessoa, por segurança;

Evite ficar muito temp sentado durante a viagem. Tente fazer breves caminhadas e beba muita água. O ideal é que pessoas com problemas circulatórios não fiquem muito tempo sentadas;

Proteja-se de acordo com o clima do lugar: cuidado com os esforços físicos no calor e hidrate a pele no frio;

Antes de viajar, procure saber sobre o clima do lugar de destino, assim é possível programar melhor a viagem;

Informe-se sobre as vacinas que lugar para onde vai viajar exige. É importante tomar essas vacinas, se necessário, com antecedência;

Fique atento a sua segurança: objetos de valores e dinheiro devem ser bem guardados, como no cofre do hotel, por exemplo;

Use sempre roupas confortáveis;

No sol, não se esqueça do protetor. E vá nas praias nos horários mais indicados, antes das 10h e depois das 16h;

Faça uma programação de acordo com as suas limitações. Nada de sobrecarregar o seu passeio, pois você pode não aproveitar a viagem.

www.passagem-em-domicilio.com.br/dicas_idosos

Natália Fonseca

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Aumento da temperatura esconde perigos para a saúde da pessoa idosa

Com a chegada da estação mais quente do ano os cuidados com a saúde dos idosos devem ser redobrados, isto porque é neste período que o corpo tende a perder mais líquido, aumentando as chances de desidratação, o que na terceira idade pode ser muito arriscado e até mesmo fatal. “O idoso necessita ter cuidados especiais com a hidratação, pois apresentam menor quantidade de água corporal na composição do seu organismo e tem maiores chances de desidratar que o adulto jovem”, esclarece o geriatra Alexandre de Mattos.

De acordo com Mattos, a desidratação esconde também outro perigo á saúde do geronte, o agravamento do problema de hipertensão, que em graus bem avançados pode até levar à morte.

Sede intensa, reduzida eliminação de líquidos pelas vias urinárias, boca e lábios secos, pulsação rápida são os principais sintomas que alertam para um quadro de desidratação. “Evitar usar roupas pesadas, dar preferência a tecidos leves, que retêm menos líquido, tomar sempre muita água e abusar do consumo de frutas” são alternativas para aumentar a quantidade de líquido no organismo da pessoa idosa”, indica o médico.
http://www.idea1.com.br/noticias.php?key=cuidados-com-a-saude-do-idoso-no-clima-quente

Paula Arsénio

quinta-feira, 30 de junho de 2011

"Os Idosos Em Portugal" - Estudo realizado pela marktest

Os idosos em Portugal

No dia 26 de Julho vai comemorar-se o Dia Mundial dos Avós, o que motivou a realização de um sondagem exclusiva no Fonebus sobre a situação dos idosos em Portugal. Confira os resultados.
Estudos de Opinião , Grupo Marktest, 24 Julho 2007
Em 2005, as estimativas do INE apontam para a existência de 1,8 milhões de idosos (65 e mais anos) a residir em Portugal, um valor que representa 17.1% da população total.
A representação geográfica desta variável mostra um país divido entre litoral e interior, sendo aqui que o peso dos idosos é maior. As áreas metropolitanas da Grande Lisboa e do Grande Porto (especialmente esta) mostram uma estrutura mais rejuvenescida.

Idanha-a-Nova, apesar do nome, é o concelho mais envelhecido do país, aquele onde os mais idosos têm maior peso (42.0% da população residente neste concelho tem mais de 64 anos). Penamacor e Alcoutim são os outros concelhos mais envelhecidos, onde estes indivíduos representam cerca de 40% dos seus residentes.

Clique na imagem para aumentar

Estes são os números de partida. Mas, o que pensam os portugueses da situação em que vivem os mais idosos no nosso país? Foi isso que quisemos saber através da sondagem exclusiva realizada no Fonebus da Marktest.

A primeira questão dizia respeito à avaliação geral que é feita da situação dos idosos no nosso país. A maioria dos inquiridos, 43.4% entende que ela é hoje pior do que há cinco anos atrás. Para 25.7%, a situação melhorou, enquanto 24.6% entende que se manteve e 6.3% não expressa opinião.

Os mais optimistas estão no Interior Norte (30.6% entende que a situação melhorou) e têm entre 55 e 64 anos (31.5% acha que a situação é agora melhor). Pelo contrário, os mais pessimistas são os residentes no Litoral Centro e os indivíduos da classe alta/média alta (52.6% e 52.5%, respectivamente, entendem que a situação piorou).


Os problemas económicos e a solidão são identificados como os principais problemas que atingem actualmente os idosos portugueses. Para 35.8% dos inquiridos as questões económicas são as mais relevantes, enquanto 26.4% refere a solidão. A falta de equipamentos de apoio (como apoio domiciliário, lares, etc...) é indicada por 12.7% dos inquiridos, enquanto 14.4% identifica os aspectos relacionados com a saúde como os mais preocupantes.


Na sugestão de medidas a implementar para resolver os problemas dos idosos em Portugal, o aumento das reformas foi o mais referido, por 39.6% dos entrevistados. Um quarto dos indivíduos (25.3%) indicou a necessidade de haver mais apoios às famílias para manterem idosos em suas casas e 24.4% referiu a criação de mais lares de 3ª idade. A criação de serviços de apoio domiciliário e a criação de centros de dia foram referidas por 19.4% e 17.4% dos inquiridos, respectivamente, havendo ainda 11.1% que indicou que os medicamentos deveriam ser grátis para os idosos.


Este estudo tem uma amostra de 814 entrevistas e foi realizado no Fonebus da Marktest, tendo a recolha decorrido entre os dias 17 e 20 de Julho de 2007, de acordo com a seguinte a Ficha Técnica. Contacte-nos se pretende mais informações sobre este assunto.


Publicado por Marktest


Catarina Patrocinio

terça-feira, 28 de junho de 2011

Animação sociocultural com Idosos

Definimos a animação de idosos como uma maneira de actuar em todos os campos do desenvolvimento da qualidade de vida dos mais velhos, sendo um estímulo da vida mental, física e afectiva da pessoa idosa.

A animação de idosos pode ser dividida em sete partes:

 Animação física ou motora- aquela onde se pretende que o idoso faça algum tipo de movimento. Ex: mexer com os braços e depois os dedos, etc...

 A animação cognitiva - facilita a melhoria das relações de comunicação com os outros, incentivando o desenvolvimento da personalidade e da sua autonomia. Ex: jogo da memória, jogo da garrafa, etc...

 Animação através da expressão plástica – pretende-se que o idoso trabalhe o seu lado artístico, através da modelagem, pintura, desenho, etc...

 Animação de comunicação – pretende-se que o idoso transmita os seus sentimentos e emoções através da música, teatro, dança, poesia, etc...

 Animação de desenvolvimento pessoal – tem como objectivo desenvolver as competências pessoais e sociais da pessoa . Estimula o auto-conhecimento e a dinâmica de grupo, inclui religião, espiritualidade e meditação.

 Animação lúdica – tem como objectivo divertir as pessoas e o grupo, promover o convívio e divulgar os saberes. Inclui o turismo sénior, os jogos, idas a museus, teatros, cinemas, gastronomia, televisão, etc...

 Animação comunitária – tem como objectivo a participação activa do idoso no seio da comunidade. Este tipo de animação destina-se a idosos autónomos e que ainda querem assumir um papel activo na comunidade onde vivem. O voluntariado pode ser um dos vários exemplos.

Luiza Oliveira

Risco de problemas cardíacos em 900 mil doentes do sono

A apneia do sono provoca problemas cardiovasculares em 50% a 60% dos doentes. Mas os problemas cardíacos também se ligam aos respiratórios


A apneia do sono afecta cerca de um milhão de portugueses. Este problema, associado a interrupções da respiração e aos roncos típicos de quem ressona, só é tratado em 10% dos casos, o que coloca perto de 900 mil portugueses em risco de desenvolver problemas cardiovasculares ou, em última instância, em risco de morte. Este é o melhor exemplo de que o coração e o pulmão estão longe de ser órgãos desconhecidos, mas sim amigos. O tema será hoje debatido durante o Congresso Português de Cardiologia.

De acordo com Cristina Bárbara, pneumologista do Hospital Pulido Valente, é recente a certeza de que os dois órgãos não são meros estranhos: "Tratando um problema cardíaco conseguimos controlar o respiratório, como a apneia. O mesmo acontece quando um doente é apneico. Se for controlado, consegue evitar-se problemas cardiovasculares", avança.

A apneia do sono (ver caixa) afecta 10% da população, mas pode "atingir os 25% nas faixas etárias mais avançadas. É mesmo muito frequente". Este problema respiratório é uma grande causa de outras disfunções como a hipertensão arterial, quando não é tratado de forma atempada. "As paragens respiratórias episódicas levam à estimulação do sistema nervoso simpático", que reage às paragens aumentando a tensão arterial e que leva à constrição de vasos, bem como ao aumento dos batimentos cardíacos.

As causas ainda estão por explicar, "mas pensa-se que a obesidade seja uma delas, o que explica que este problema tenha tendência para aumentar", acrescenta a médica.

As consequências da perturbação podem ser dramáticas. "Sabemos que 50% a 60% das pessoas com apneia acabam por ter uma complicação cardiovascular, como angina, arritmia ou enfarte, que podem originar morte súbita. Estes doentes também têm frequentemente acidentes de viação." Os números verificam-se no serviço de Cristina Bárbara, no Pulido Valente. "Temos cerca de 2000 doentes por ano e, destes, 1200 acabam por ter complicações cardiovasculares", conta.

Artido do Diário de Notícias escrito por DIANA MENDES em 10 de Abril 2010
Catarina Patrocínio.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

“Recriar o Envelhecimento”,

Na conferência “recriar o envelhecimento”, Jardim ramos refere que «os idosos merecem o melhor do mundo»
«Envelhecer sem deixar de viver»
A coordenadora do mestrado em Gerontologia, Helena Jardim, disse ao reitor da Universidade da Madeira, presente na conferência, que o Centro de Tecnologias da Saúde «deveria constar nas prioridades da UMa».
O secretário regional dos Assuntos Sociais diz que «é urgente promover o princípio do envelhecimento activo», porque os idosos «merecem o melhor do mundo, na medida em que trabalharam bastante durante a vida, fizeram percursos fabulosos e nós temos de ajudá-los a viver com dignidade até ao fim da vida».
Francisco Jardim Ramos falava, em representação do presidente do Governo, na sessão de abertura da conferência “Recriar o envelhecimento: Uma oportunidade para o desenvolvimento”, que se realizou ontem no Teatro Municipal, no âmbito do Mestrado em Gerontologia. De acordo com o governante, na Madeira, o índice de envelhecimento é de 72.9 pessoas idosas por cada 100 jovens, com tendência a aumentar. É por isso que, defendeu, «o idoso tem de saber envelhecer sem deixar de viver»
Na Região, «temo-nos preocupado com o impacto do envelhecimento e a promoção do envelhecimento activo faz parte das linhas estratégicas da política social do Governo Regional», referiu.
O Autarca do Funchal, Miguel Albuquerque, anfitrião desta conferência, disse que «no âmbito do envelhecimento activo há um trabalho a realizar ainda pelos especialistas e instituições que pode ser feito com muito pouco dinheiro».
O cérebro humano «melhora» com a idade, afirmou o professor Daniel Serrão, da Faculdade de Medicina do Porto, que explicou que «o nosso cérebro é que nos governa e faz tomar as decisões e, durante a evolução de cada ser humano, quando criança decide pelos afectos e emoções, depois passa a decidir pela valorização racional, chamada inteligência crítica, e quando começa a chegar a sénior, acima dos 65 anos, regressa progressivamente à capacidade de fazer com que as emoções se sobreponham aos raciocínios e convicções intelectuais». Em conclusão, salientou que no idoso, a decisão é mais rápida, emocional e mais efectiva.
Yola Leite