Na conferência
“recriar o envelhecimento”, Jardim ramos refere que «os idosos merecem o melhor do mundo»
«Envelhecer sem deixar de viver» |
A coordenadora do mestrado em Gerontologia, Helena Jardim, disse ao reitor da Universidade da Madeira, presente na conferência, que o Centro de Tecnologias da Saúde «deveria constar nas prioridades da UMa». |
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O secretário regional dos Assuntos Sociais diz que «é urgente promover o princípio do envelhecimento activo», porque os idosos «merecem o melhor do mundo, na medida em que trabalharam bastante durante a vida, fizeram percursos fabulosos e nós temos de ajudá-los a viver com dignidade até ao fim da vida».
Francisco Jardim Ramos falava, em representação do presidente do Governo, na sessão de abertura da conferência “Recriar o envelhecimento: Uma oportunidade para o desenvolvimento”, que se realizou ontem no Teatro Municipal, no âmbito do Mestrado em Gerontologia. De acordo com o governante, na Madeira, o índice de envelhecimento é de 72.9 pessoas idosas por cada 100 jovens, com tendência a aumentar. É por isso que, defendeu, «o idoso tem de saber envelhecer sem deixar de viver»
Na Região, «temo-nos preocupado com o impacto do envelhecimento e a promoção do envelhecimento activo faz parte das linhas estratégicas da política social do Governo Regional», referiu.
O Autarca do Funchal, Miguel Albuquerque, anfitrião desta conferência, disse que «no âmbito do envelhecimento activo há um trabalho a realizar ainda pelos especialistas e instituições que pode ser feito com muito pouco dinheiro».
O cérebro humano «melhora» com a idade, afirmou o professor Daniel Serrão, da Faculdade de Medicina do Porto, que explicou que «o nosso cérebro é que nos governa e faz tomar as decisões e, durante a evolução de cada ser humano, quando criança decide pelos afectos e emoções, depois passa a decidir pela valorização racional, chamada inteligência crítica, e quando começa a chegar a sénior, acima dos 65 anos, regressa progressivamente à capacidade de fazer com que as emoções se sobreponham aos raciocínios e convicções intelectuais». Em conclusão, salientou que no idoso, a decisão é mais rápida, emocional e mais efectiva. |
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Yola Leite
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