“Não tenho medo de morrer, não estou preocupado com isso. Tenho medo de não viver bem. A progressão do Parkinson é controlada. Tenho muita coisa para fazer, como escrever. O Parkinson não é diferente de qualquer outra situação do ser vivo, não pode ser usado como um trunfo nem como uma desvantagem. Depois que fiz 50 anos comecei a sair da garantia. Portanto, não existe nada de excepcional em ter Parkinson. Quando o médico te diz que você sofre de uma doença degenerativa e irreversível, é natural. Isso não é um privilégio do Parkinson, a condição humana é essa mesma. As pessoas vivem como se fossem eternas. Vivemos uma perda progressiva da vitalidade, da juventude. Em compensação, vamos ganhando sabedoria. Tem gente que bebe demais, eu tenho Parkinson.”
Paulo José, actor brasileiro que sofre da Doença de Parkinson
Deolinda de Brito, nº 04, 1º ano de Gerontologia Social
2011.04.11
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