Diversos inquéritos colocam a saúde no topo das prioridades pessoais. Num estudo realizado em Espanha, Castellón, por Fonseca (2005) verificou-se que dois terços dos entrevistados valorizavam sobretudo a saúde como indicador da qualidade de vida.
Apesar de muitas pessoas idosas não serem doentes nem apresentarem diminuição de funcionalidades, com o aumento progressivo da esperança de vida, a Organização Mundial de Saúde estima que, nos próximos anos, aumentem substancialmente as necessidades em cuidados de saúde da população mais idosa, paralelamente a um aumento acentuado da prevalência de doenças não transmissíveis e de evolução prolongada.
Da notícia no jornal Destak, “Acordo proporciona mais de 15 mil cirurgias e 100 mil consultas” destacam-se vários aspectos:
“Com um custo de 22 milhões de euros, pago pelo Ministério da Saúde, 12 hospitais começam, já a partir de sexta-feira, segundo a Lusa, a prestar cuidados de saúde em áreas como oftalmologia, dermatologia, otorrino e cirurgia vascular onde, segundo a ministra da Saúde, existem de facto algumas carências reais. Quanto aos utentes, passam a pagar as taxas moderadoras, tal como acontece actualmente nos hospitais da mesma rede.”
Deste protocolo assinado ontem entre Governo e as Misericórdias, esperamos encontrar respostas em termos de intervenção de qualidade, se queremos honrar a sociedade onde vivemos, que se pretende equitativa, justa e humanista.
Teresa Castanheira
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